Como ajudar quem não quer ajuda?
A pior forma de ajudar é ficar dizendo o que deve ser feito a quem não lhe perguntou nada. Sei que é angustiante ver outra pessoa se machucando em silêncio e por isso resolvi ajudar você a entender a melhor forma de agir.
BEM-ESTAR & COMPORTAMENTO
GiPilla
3/3/20245 min read
Se você enxergar uma criança tentando resolver um problema e interromper o processo dela oferecendo ajuda, a sua interrupção já atrapalhou. Acontece o mesmo em relação aos adultos: só devemos intervir em situações específicas.
Enquanto a criança está fazendo as suas tentativas, por exemplo, de como amarrar o cadarço, ela está confiante de que consegue resolver os problemas que enfrenta e também aprendendo a crescer com um problema ao invés de ser engolida por ele.
Depois de algumas tentativas (no tempo dela e não no seu), ela pode amarrar o sapato de um jeito estranho. Respeite, não ria ou desfaça até ela se dar conta que é melhor do outro jeito. Ou então a criança pode pedir ajuda, entenda como “me ensina” ao invés de “faz por mim”.
São as experiências da infância que moldam os comportamentos da pessoa adulta. O sistema nervoso é formado até os 7 anos de idade, nascemos com “uma mata virgem” de possibilidades e, a cada experiência, abre-se um clarão na floresta. Sempre que repetimos a experiência, para economizar energia, vamos caminhar onde já foi feito um caminho e repetimos o padrão.
Com o estirão de crescimento, recebemos um corpo apropriado às experiências que vivemos antes, os “clarões na floresta” moldam o corpo adulto, que por sua vez, tornam mais fáceis certos comportamentos em detrimentos de outros. É por isso que a rotina que faz bem a uma pessoa prejudica outra: são pessoas que funcionam diferente.
Viver um longo período adaptando-se aos outros torna a vida difícil e pode adoecer. A doença é a consequência, um indicador de que algo não está bem na vida da pessoa – ficar doente é a ajuda que recebemos para perceber que estamos nos negligenciando.
Conviver com quem se negligencia é muito doloroso, geralmente quem está próximo e é saudável percebe que a outra pessoa está fazendo mal a si. Pior, tanto a pessoa que está doente quanto quem se negligencia está sobrevivendo em uma frequência baixa, ou seja, suga a frequência mais alta de quem está melhor à sua volta.
A vontade de ajudar quem não pede ajuda em parte acontece por questão cultural (em alguns países é invasão de privacidade), em parte pelo incômodo físico. Se existe afeto, mais difícil ainda não se meter na vida da outra pessoa. O que é possível fazer, então?
A primeira atitude é observar se a pessoa é mais racional ou emocional. Na primeira reclamação da pessoa, no primeiro desabafo, faça sugestão de acordo as características de quem você quer ajudar. Caso a pessoa não fale nada, conte a história de superação de alguém que estava passando pelo mesmo problema ou com o mesmo comportamento negativo.
Para quem for mais racional apresente argumentos e não as crenças que você tem. Tem bastante aceitação falar sobre o cuidado com a rotina, para que seja de acordo com as necessidades do sistema nervoso – o que pode ser medido. No meu canal no YouTube tenho vídeos que falam da técnica da Análise Corporal, em que a partir do formato do corpo consigo explicar o que a pessoa quiser sobre seu comportamento e indicar novas atividades que tornarão sua vida mais leve, sempre com base no funcionamento do sistema nervoso.
Outra opção é recorrer à astrologia se for usada como ferramenta de autoconhecimento, sei que a divulgação da astrologia é mais horoscópica, voltada para previsão de futuro, porém a “mágica” é você entender o processo que está vivendo, os potenciais que tem e o que precisa aprender.
O Mapa Astral Estratégico é um presente que você pode oferecer e fará com que a pessoa se interesse em conhecer mais de si. Se a pessoa já gostar de astrologia, a Tabela Astrológica indica os aprendizados que a pessoa terá que enfrentar no decorrer da vida e como deve agir para não estagnar no problema.
Já para as pessoas mais emocionais, deixa ela chorar e falar tudo que precisa antes de fazer a sua sugestão. Caso seja difícil para você ficar sabendo de tanta dor, interrompa avisando que consegue compreender a dor mas que está fazendo mal a você e por isso tem duas sugestões.
Se a pessoa quiser participar ativamente do processo de cura ou se estiver precisando de alívio imediato, Aura Master é fantástica, no primeiro atendimento a pessoa já sai se sentindo muito bem e é muito comum não sentir necessidade de retorno. Para situações de longo prazo, a radiestesia é o mais indicado.
Você pode oferecer como presente qualquer um dos itens que estejam aqui na loja do site, mas principalmente você deve se questionar o quanto o problema que está vendo na outra pessoa tem relação às suas questões pessoais. Será que você também não está precisando de ajuda e deixando de se cuidar?
Você pode cuidar de você de forma preventiva com a radiestesia, o que inclui também fazer a limpeza energética do lugar que você mora. Se você convive com quem precisa de ajuda e diz que não precisa (negar é uma situação mais grave do que não pedir ajuda), ao fazer a limpeza energética do seu lar você impacta na vida de todos que ali moram ou trabalham.
Se você mora na casa de outra pessoa, por exemplo, com seus pais, são seus pais que precisam autorizar a limpeza do imóvel. Mas se for alguém que mora contigo que está sugando você, faça a limpeza com radiestesia. Eu fiz um vídeo explicando como funciona, clica aqui para assisti-lo.
O ideal é que todas as pessoas da casa façam o tratamento com radiestesia, para ficarem alinhados no próprio eixo, pois se alguns querem melhorar e outros puxam para baixo o clima na casa não será tão harmonioso quanto poderia. Em alguns casos você pode fazer harmonização também do seu local de trabalho.
O importante é você nunca esquecer de você. Quanto mais feliz e alegre você viver, mais vai inspirar outras pessoas a serem felizes e alegres. Não adianta forçar que os outros façam o que você faz, ou não respeitar o tempo deles para recuperação. Depois de indicar as suas sugestões (ou de dar o presente) esqueça a questão.
A minha experiência entre quem recebe o presente é que metade aproveita. Pensando nisso, eu combino uma determinada data para fazer o atendimento, geralmente um mês. Se em um mês a pessoa presenteada não me procurar, eu aviso quem comprou e faço para outra pessoa. A maior satisfação que eu tenho com o meu trabalho é perceber que ajudei, mas a minha ajuda não é imposta, é só para quem entendeu que merece.